Novo fluxograma entre Juizados e cartórios de protesto dará celeridade ao cumprimento de sentenças

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Manaus, 12/02/2015. A presidente do TJAM, desembargadora Graça Figueiredo, e a desembargadora Carla Reis receberam o Tabelião do 6º Ofício de Protesto de Letras e o gestor do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil – Seccional Amazonas, Rafael Stone, para um reunião que definiu o novo fluxo dos Cartórios de Protesto de Letras. Foto: Raphael Alves

Um novo fluxograma vai dar celeridade ao cumprimento das decisões judiciais, num sistema onde os juízes podem enviar as sentenças aos cartórios de protesto, que intimarão o devedor a pagar os débitos. A iniciativa foi acertada em reunião com a presença da presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargadora Graça Figueiredo, a coordenadora dos juizados especiais criminais e cíveis do TJAM, desembargadora Carla Reis, o presidente do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil – seccional Amazonas, Clóvis Barbosa de Siqueira, e o gestor do Instituto, Rafael Stone. O encontro aconteceu na manhã desta quinta-feira (12), na sala da presidência, no Edifício Arnoldo Péres, em Manaus.

“São sentenças judiciais, com trânsito em julgado, e execução frustrada. O cartório de protesto vai ajudar os juízes a dar efetividade na decisão judicial”, assegurou Clóvis Barbosa de Siqueira. “Não adianta ganhar e não levar”, completou a desembargadora Carla Reis.

O presidente do IEPTB-AM explica que já existe um provimento da corregedoria normatizando a medida.

“Vamos fazer circular esta informação. Estamos entrando na fase operacional para que as sentenças cheguem aos cartórios de protestos e possam dar uma resposta as pessoas que tiveram o direito reconhecido”, explicou Clóvis Barbosa.

“Muitas pessoas que deixam de pagar no juizado, sei disso porque fui juiz, são empresas. Se não pagam é porque não querem pagar. Como não tem os bens que possam ser penhorados, simplesmente não cumprem a obrigação. Com o protesto, normalmente a pessoa procura regularizar a situação porque impede transações bancárias, impede cartão de crédito. É aí que o protesto entra”, finalizou.

Texto: Rafael Valentim | TJAM
Foto: Raphael Alves | TJAM
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